A E. M. E.
F. Antônio Prevedello que ficou com o 5º lugar no projeto IV CNIJMA (Conferência Nacional InfantoJuvenil pelo Meio
Ambiente), teve seu projeto escolhido
abordando assuntos referentes ao ‘AR’,
onde tinha como título ‘OS PERIGOS DA POLUIÇÃO ATMOSFÉRICA NA
ESCOLA ANTÔNIO PREVEDELLO E ARREDORES’.
O trabalho
desenvolvido teve como objetivo conscientizar os agricultores em relação ao uso
indevido de agrotóxicos próximo a escolas rurais e o risco que estão expondo a
comunidade escolar no período de aplicação dos venenos. Levar aos órgãos
competentes a falta de sinalização na rodovia indicando que há uma escola e os
malefícios causados pela poluição sonora causada pelos veículos que trafegam na
rodovia, além de alertar o proprietário das terras que fazem divisa com o pátio
da escola, sobre o perigo do agrotóxico na contaminação dos alunos da escola e
fazer com que o agrotóxico seja usado de uma forma correta e consciente,
sugerindo e treinando os agricultores para a substituição dos agrotóxicos pelos
defensivos naturais, através de uma atitude sustentável de cuidados com o meio
ambiente.
Após a
identificação dos problemas, a primeira ação, será no combate do uso indevido dos
agrotóxicos. A escola, professores e alunos, buscarão apoio de Universidades
locais e EMATER, para reuniões de treinamento com os agricultores sobre os
cuidados com a aplicação dos defensivos e sobre a substituição dos produtos
químicos por defensivos naturais que não agridam os seres vivos. As entidades
parceiras realizarão oficinas com os alunos e professores e posteriormente
estes junto com os alunos, treinarão os produtores sobre formas alternativas de
produzir os defensivos. Estes serão naturais e devem ser aplicado nos locais próximos
as residências e escola, para que não provoquem contaminação química na fauna e
flora local.
Para o
problema da poluição sonora, foram confeccionadas maquetes com material
reciclado, pelos alunos com o objetivo de mostrar a falta de sinalização. Devido
ao grande número de trafegabilidade de carros, caminhões, motocicletas, ônibus
escolar, pessoas, há receios de acidentes. Por outro lado, não há respeito por
parte dos motoristas e tão pouco cuidados com o fato de naquele local existir
uma escola. Diariamente, as aulas são interrompidas em função de freadas,
acelerações, som alto, buzinas, além do excesso de velocidade, tudo isso
ocorrendo em frente da escola, enquanto os alunos chegam, saem ou estão em sala
de aula. A maquete tem por objetivo, mostrar aos dirigentes municipais e órgãos
de trânsito, os perigos e a poluição sonora a que os alunos são submetidos
diariamente. As maquetes projetaram a escola como é hoje e a escola sinalizada.
Além do descrito, para esta ação, será entregue ofício elaborado pelo COM-VIDA aos
órgãos públicos solicitando a sinalização adequada, indicando a existência de escola
no local, proibição de buzinas e som, e punição para aqueles que ultrapassarem
a velocidade permitida, isto como forma de evitar maiores transtornos ou até
mesmo acidentes fatais.
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